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 Momentos Filosóficos do Fórum!

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Hoier

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MensagemAssunto: Re: Momentos Filosóficos do Fórum!   Momentos Filosóficos do Fórum! - Página 3 Icon_minitimeQui Abr 16, 2009 12:26 pm

OMG
*morre*²
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Lorde Ryu

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MensagemAssunto: Re: Momentos Filosóficos do Fórum!   Momentos Filosóficos do Fórum! - Página 3 Icon_minitimeQui Abr 16, 2009 1:08 pm

*morre*³

(por osmose)
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Sir.Cabrial

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MensagemAssunto: Re: Momentos Filosóficos do Fórum!   Momentos Filosóficos do Fórum! - Página 3 Icon_minitimeSex maio 08, 2009 10:29 am

Pronto vamos voltar a ativa, esse agora é um conto tmb escrito por mim:


O Robô.





Certa vez, havia um casal, simples que morava em uma pequena casa, sem o menor conforto muitas vezes até mesmo passavam dificuldades, mas tinham um amor incondicional e exemplar, compartilhavam de uma vida feliz juntos, um puro amor. E desse amor gerou-se um fruto, um menino que foi recebido com muita alegria e foi criado com muito afeto e companhia, por mais que seus pais não pudessem lhe dar conforto, lhe dava o mais importante, amor.

Já por volta de seus 15 anos, esse menino vivia reclamando de sua condição financeira e falta de conforto, e certa vez, jurou para si mesmo que seria rico e daria o de melhor para sua família, e quando se mantivese estável iria aproveitar a vida.

E assim se fez, ele tinha uma habilidade estúpida para o comercio, era um grande negociador, montou um pequeno supermercado que logo cresceu e em alguns anos ela já possuía uma grande rede de supermercados espalhados por todo o país, virou um homem rico e ocupado, vivia freqüentando festas da “alta sociedade”, e foi numa dessas festas, que ele conheceu a mulher de sua vida, alta, um corpo sadio e de beleza natural, parecia não ser tão fútil quantos as outras mulheres que ele conhecera, ela impunha um ar de inteligência e por ela, ele se apaixonou.

Depois de se conhecerem melhor, namoraram e enfim casaram, tiveram dois filhos uma menina e um menino.

Parecia que o sonho desse homem estava se realizando, ela já tinha dinheiro, família, bastava agora aproveitar a vida que ele lutou para conseguir.

Mas havia um problema, ele nunca parou de trabalhar, a cada dia queria ter mais dinheiro, e mais e mais, queria consumir mais e até mesmo dar coisas melhores para os filhos, mas nunca estava presente em casa, nunca mais saiu com a mulher ou com os filhos, não aproveitava mais a vida, não fazia o que queria.

Ele havia se tornado um robô, alienado e controlado pela praga do capitalismo, ele não se sentia humano se não consumisse, se não tivesse dinheiro, agia apenas de acordo com os seus negócios e era só com isso que se importava; era uma marionete.

Até que certo dia ao voltar para casa, encontrou um bilhete em cima da mesa da cozinha; era de sua mulher, que havia ido embora com seus filhos sem dizer o destino, no bilhete ela dizia que a situação estava insuportável e nem mesmos seus própios filhos estavam agüentando.

Essas palavras tocaram no fundo de sua alma e ele rapidamente, como se despertasse de um transe voltou a si, olhou para os lados, começou a chorar e vira que nada tinha conquistado na realidade aqueles móveis, eletrodoméstico e aquele mundo de dinheiro é que o haviam conquistado e controlado, ele começou a se desesperar e a sentir vertigens, ele começou a perceber que passara toda a sua vida sem ser ele mesmo, vivia controlado pelo capital.

Levantou-se, correu até o seu quarto, abriu a porta do guarda-roupa e de lá tirou um revolver, neste momento lembrou-se de sua infância e de seus pais que nada lhe deram de conforto, mas lhe encheram de amor, lembrou de sua mulher que tanto amava e que o compreendeu por boa parte de sua vida e, por ultimo, lembrou-se dos seus filhos e seus rostos que refletiam inocência.

Ele não iria agüentar viver um resto de vida, que na realidade nem foi vivida por ele próprio, ele confiava na morte como um descanso daquele turbilhão que havia subido a sua cabeça, ou quem sabe, com a morte, poderia voltar em outra vida e concertar o erro que cometeu, mas estava muito cansado para pensar nisso, apontou e disparou a arma contra sua própria cabeça, em seguida, ecoou um agudo e estridente som metálico, nada aconteceu, ele disparou novamente e mais uma vez e mais uma vez, os tiros eram seguidos desse mesmo barulho, as balas emitiam um som como o de uma moeda rolando no chão, sem nem sequer conseguir raciocinar, ele jogou-se da janela de seu apartamento e ao cair no chão, um barulho de uma lata amassada soou, o povo aglomerou-se ao redor daquele homem que não era homem, daquela lata amassada programada pelo capital, daquele ser que nem ao menos era ser, que nem sequer pôde levar o tenebroso mais relaxante beijo da morte, jamais poderia partir pelo eterno descanso.

Ele levantou-se e vagou, vagou e vagou, sem chorar, não o podia mais.



Gabriel (Cabrial) Novais Cardoso
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MensagemAssunto: Re: Momentos Filosóficos do Fórum!   Momentos Filosóficos do Fórum! - Página 3 Icon_minitime

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